O setor de confecção, assim como o têxtil, seria um dos mais beneficiados com a implementação da Indústria 4.0, principalmente pelos fatos de:
Redução dos custos;
Possibilidades na personalização na linha de produção;
Adequação das exigências de cada cliente.
Mas na realidade o cenário é outro, pois essa é uma das indústrias com maior grau de dificuldade para implementar esse novo modelo de negócios e tecnologia. Uma das razões é que a maioria delas ainda utilizam de linhas de produção manuais. Então antes de pensar em Indústria 4.0, é preciso pensar em primeiro automatizar essa produção. A Confederação Nacional das Indústrias (CNI), fez uma pesquisa onde foi informada que a indústria do vestuário e acessórios é uma das que menos utiliza tecnologias no processo produtivo, e que um pequeno percentual das empresas nacionais adotam inovações e tecnologias em suas fábricas.
Com a internet das coisas (IoT), onde tem como objetivo conectar os itens usados do dia a dia à rede mundial de computadores, cada vez mais surgem eletrodomésticos e meios de transporte conectados à Internet e a outros dispositivos, como computadores e smartphones mudando nossa maneira de ver (e fazer) as coisas.
Na Indústria, as máquinas conseguem se comunicar entre elas para gerar um nível de produtividade e criação de indicadores sem precedentes.
Possibilidades da Indústria 4.0 na Confecção
A confecção é um setor que trabalha muito indicadores, então é possível se fazer com muita eficiência, trabalhando para otimizar o sincronismo das máquinas, diminuindo os gargalos e deixando que ela se auto gerencie para possibilitar customizações.
Vantagens
Outra vantagem é de tornar a máquina de corte automática, ficando mais autônoma, além de gerar relatórios e sinalizar pontos onde a produção pode ser otimizada, também identificar a falta de um determinado tecido para agilizar a compra com os fornecedores. Trabalho que demanda tempo, além de aprovações de supervisores e diretores (trabalho humano).
Outro fator positivo é quanto a modelagem. Atualmente as máquinas conseguem fazer uma modelagem otimizada, no meio digital, até o corte. Mas e se essa máquina conseguisse identificar sobra de determinadas peças, podendo assim utilizar em outros modelos, usando assim sua máxima capacidade? Com a Indústria 4.0 isso pode se tornar uma realidade.
O Brasil ainda está “aprendendo a andar” neste cenário, mas os projetos e ideias já começam a se desenvolver. E aos poucos essa tendência deve mudar completamente a forma de como enxergamos a Indústria. O futuro chegou!