O que é coloração pessoal e como funciona?

A coloração pessoal está ganhando espaço no mercado e analisa os melhores tons de roupas e acessórios para cada cor e tipo de pele. Clique aqui e saiba mais!

Todo mundo tem uma cor preferida, não é mesmo? Existem aqueles que são mais adeptos aos tons neutros ou escuros e, outros, que não vivem sem as estampas. Mas, além do interesse específico de cada um, outros fatores podem ser decisivos na hora de escolher a tonalidade de uma roupa. A coloração pessoal é uma delas.

Neste conteúdo, explicaremos o que é essa técnica, como funciona e sua importância para quem trabalha com confecção. Continue lendo abaixo e saiba mais!

O que é coloração pessoal?

Sabe quando você vê alguém vestindo uma peça e parece que aquela cor combinou totalmente? Ou, pelo contrário, nos casos em que deixa a aparência completamente apagada? É isso que a colorimetria ou coloração pessoal visa a entender. Seu objetivo é avaliar a temperatura e saturação da pele para descobrir qual tom e subtom mais harmonizam com uma pessoa.

Os estudos dessa técnica são antigos. Começaram no início do século XX e ganharam mais atenção em 1920. Isso porque, nessa época, foi abordado pela escola artística de Bauhaus ― responsável por revoluções bastante importantes no design e arquitetura.

Porém, o sucesso maior aconteceu com a famosa estilista e artista plástica americana, Suzanne Caygill. Foi ela que criou um método de análise de cor e, com isso, o tema não parou mais de ser estudado. Atualmente, esse recurso ganhou destaque na internet e muitos clientes já o consideram na hora de fazer uma compra. Então, como estar preparado para atender essa demanda? Saiba, no próximo tópico, como a técnica funciona!

Como funciona a coloração pessoal?

Para entender qual a coloração pessoal de cada um, é preciso observar as cores do corpo. Pele, cabelos, pelos e olhos precisam harmonizar com os tons de roupas e acessórios. Para isso, analisa-se temperatura (quente e fria), profundidade (clara ou escura), intensidade (vivida ou opaca) e contraste (baixo, médio ou alto) dos tons e subtons. As cartelas de cores possuem graus diferentes de importância e, por isso, algumas podem levar em consideração um requisito que, a outra, não.

O teste, normalmente, é realizado pelo profissional que trabalha com consultoria de imagem. Ele precisa pedir para o cliente amarrar o cabelo de uma forma que os isole do rosto, utilizando uma touca ou faixa. Com um espelho e uma luz natural, ele fará a avaliação com tecidos de diferentes tonalidades para entender o que mais funciona naquela pele.

Dessa forma, entenderá o impacto do reflexo de uma cor em diferentes pontos. Afinal, elas têm o poder de destacar ou minimizar certos detalhes, como contorno do rosto, olheiras, tom da pele e marcas de expressão. Inclusive, são capazes de deixar a aparência de alguém mais jovem, mais velha, animada ou abatida e até apresentando linhas suaves ou expressivas.

Para quem pretende entrar nesse ramo ou orientar um cliente, é interessante saber que a coloração pessoal pode mudar ao longo da vida. Isso porque os tons se transformam com os anos, como na infância, adolescência, vida adulta e velhice. Sem contar que, alterações mais simples, como um bronzeado, também impactam a estética e é importante estar atento.

Na próxima parte do texto, entenda a relevância da coloração pessoal e por que aprender mais sobre ela. Acompanhe!

Qual a importância da análise de coloração pessoal?

Bom, para o consumidor final, a coloração pessoal tem diversas vantagens. Valorizar a beleza natural, disfarçar alguns detalhes negativos e até ajudar a seguir um estilo são algumas delas. Agora, para quem trabalha com vendas ou em confecção, é uma forma de mostrar para o consumidor que a empresa entende de moda e estilo.

Na hora da produção, é interessante conhecer a técnica para que o estilista possa decidir com mais facilidade os tons da coleção. Assim, evita-se focar em um ou dois e é possível considerar uma cartela que aborde um número maior de pessoas. Já, nas vendas, é importante que os atendentes saibam indicar com mais assertividade uma peça de roupa. E, a coloração pessoal, ajudará muito nisso.

Aqui, vale lembrar: por mais que a colorimetria seja essencial, ela deve estar dentro do conceito de beleza do cliente. Como essa parte é subjetiva, não adianta escolher os tons “corretos” se quem utilizará o look não estiver satisfeito. Por isso, ouvir quem você está atendendo é fundamental. Para finalizar, também é uma forma de valorizar o consumo consciente. Isso porque evita a compra de roupas que não seriam usadas por não ficarem tão boas no corpo.

Agora que você já entende sobre coloração pessoal, que tal saber mais sobre um tecido que faz muito sucesso em looks elegantes e despojados? Confira nosso conteúdo que apresenta 5 truques para usar alfaiataria de forma mais casual.

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