Slow Fashion: saiba a influência dos tecidos nessa tendência

Slow Fashion é uma tendência que cresce no mundo da moda. Mas como os tecidos se encaixam nesse contexto? Saiba mais!

Sustentabilidade está na moda. Independentemente do mercado, é crescente o movimento de consumidores que tomam suas decisões de compra com base nas políticas internas das empresas com que negociam. O chamado consumidor 4.0 dá preferência a marcas e vendedores cujo processo produtivo não agrida o meio ambiente ou a comunidade.

Trata-se de uma tendência que surge como contraponto ao modelo clássico de produção, que foca na confecção em larga escala para maximizar os lucros, mesmo que isso signifique o desperdício de materiais e, consequentemente, danos à natureza. Além disso, envolve mão de obra barata e precarizada, o que também implica em problemas de nível social.

Esse tipo de produção em massa é conhecida, no mundo da moda, como Fast Fashion. Embora ainda seja predominante em diversos setores, a prática vem ganhando cada vez mais críticos, levando muitas marcas a adotarem o seu oposto, conhecido como Slow Fashion.

Quer saber mais sobre o assunto? Neste texto, vamos definir o conceito, falar sobre suas vantagens e demonstrar o papel dos tecidos nesse movimento. Continue lendo e confira!

O que é Slow Fashion?

Slow Fashion, ou, em tradução literal para o português, moda lenta, é um conceito que vem ganhando bastante espaço no mundo da indústria têxtil.

O termo, em si, ajuda a compreender a ideia, já que se opõe ao tradicional Fast Fashion. Para ilustrar, pense em cadeias famosas de fast food, como o McDonalds e o Burger King.

Nesses exemplos, a estratégia gira em torno de providenciar comida de forma rápida e constante, deixando de lado fatores ligados à saúde dos consumidores ou mesmo ao dano ambiental. Como oposição, um grupo de ativistas lançou, na década de 1980, o movimento chamado de Slow Food.

A ideia do movimento era resgatar formas de consumo mais conscientes, que foram devastadas pelo crescimento do Fast Food. A filosofia gira em torno de três pontos:

● GOOD: alimentos de qualidade, saborosos e saudáveis;

● CLEAN: produção que não agride o meio ambiente;

● FAIR: preços acessíveis para os consumidores e condições justas de pagamento para os produtores.

O Slow Fashion nada mais é do que uma adaptação dessa estrutura para o mundo da moda, em uma tentativa de reverter danos causados por grandes indústrias e dar aos consumidores a opção de consumir roupas de forma mais adequada às exigências presentes no mercado moderno.

Quais são as suas principais características?

O conceito de Slow Fashion tem como um de seus principais objetivos a redução do desperdício e o reaproveitamento de materiais. Visto que grande parte das peças de vestuário acabam, mais cedo ou mais tarde, descartadas, a ideia é aumentar a vida útil dos produtos e possibilitar sua reutilização. Assim, é viável atrasar o descarte e promover sustentabilidade.

Além disso, seguindo os princípios básicos da indústria 4.0, há a demanda por transparência no sistema de produção. Peças que se encaixem no conceito de Slow Fashion devem apresentar informações sobre a origem de suas matérias primas e os detalhes do processo de confecção. Selos green-friendly são muito utilizados para esse fim.

Ao fazer isso, o vendedor agrega valor ao produto, que deixa de ser avaliado apenas de acordo com sua aparência ou maciez. Em vez disso, os consumidores têm a chance de observar, de forma completa, os procedimentos que geraram a mercadoria em questão.

Ao abandonar a produção massiva e rápida como regra, as marcas de roupa têm a chance de se conectar com o consumidor de forma mais humanizada. É possível, por exemplo, buscar formas de valorizar a cultura local e criar portfólios de produtos extremamente ricos, transmitindo criatividade e diversidade.

Como os tecidos se encaixam no Slow Fashion?

Os tecidos são peça-chave do movimento Slow Fashion. Não é surpresa, afinal, a escolha dos tecidos certos é determinante para a confecção de peças que atendam às demandas do consumidor, independentemente do modelo de produção. Nesse contexto, para se adequar aos valores dessa tendência, é importante optar por tecidos sustentáveis.

A reciclagem tem um papel fundamental nesse processo. A maior parte da produção têxtil gera resíduos, que podem ser reaproveitados para a criação de novas peças. Ou seja, em vez de destinar as sobras da produção para um aterro sanitário, você pode, de forma artesanal ou industrial, transformá-las em matéria-prima para novas roupas.

Dito isso, também é importante lembrar que alguns tecidos são, desde a primeira utilização, mais sustentáveis que outros. Se você quer reduzir os danos ao meio ambiente, deve evitar, por exemplo, os materiais compostos por fibras têxteis plásticas. Como alternativa, dê preferência aos tecidos orgânicos, como o algodão.

A Slow Fashion é uma tendência que tem tudo para ganhar força nos próximos anos. Adequar sua confecção a esse conceito é uma forma de estreitar os laços com o público e posicionar sua marca de forma estratégica, atraindo consumidores que prezam pela sustentabilidade em suas decisões de compra.

Fique atento, pois em breve traremos a ADINA NATURE, uma nova linha de produtos pensada de maneira sustentável e ideal para te ajudar a acompanhar esta tendência de confecção e, cuidar do meio ambiente.

Ainda não está certo sobre a necessidade de prezar pelo planeta no mundo da moda? Neste texto, abordamos o assunto com mais profundidade. Confira!

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